Você certamente cansou de ouvir falar em Big Data, não? Já não é novidade que uma estratégia consolidada de data analytics, com um caráter de data driven marketing, é um dos pilares que sustentam um processo de transformação rumo a tão desejada maturidade digital.

Hoje, as principais marcas internacionais baseiam suas estratégias de marketing digital em insights gerados pela mineração e análise de dados. Obtendo vantagens estratégicas no que diz respeito a pontos fortes e fracos de suas ações e à personalização de conteúdo de acordo com diferentes grupos de consumidores que se repartem por comportamento (clusters).

É bem verdade que as diferentes marcas se encontram em posições distintas em termos de aplicação do data driven marketing, umas mais evoluídas do que as outras. Quer situar sua empresa neste panorama? Confira o nosso post de hoje!

Primeiro estágio: “eu uso uma ferramenta de analytics para métricas básicas”

 

De acordo com Sérgio Larentis, VP Marketing Engineering na Math Marketing, “hoje é difícil conceber uma marca com posicionamento na web que não tenha uma estratégia de web analytics implementada”. 

Ora, com o acesso gratuito e facilitado a ferramentas intuitivas como o Google Analytics, é injustificável que uma marca que se considera pronta para um processo de transformação digital não realize sequer uma análise fria de dados para data driven marketing, como quantos acessos seu site teve, usuários únicos, entre outros.

Segundo estágio: “eu faço uso de metas, dimensões e eventos”

 

“A verdade é que a imensa maioria das empresas já passou do nível dois e não medem apenas o mais básico, e sim métricas que são mais importantes para entender a jornada do usuário”, afirma Sérgio. Ou seja, já possuem a expertise necessária para realizar a configuração necessária para que os mecanismos de web analytics realizem a medição necessária para seu negócio. Isso se dá através do cruzamento de dados de comportamento do usuário que ajuda a entender suas preferências, lapidando-o para o restante da sua jornada de compra.

Terceiro estágio: “eu faço uso de um tagmanager”

 

Sérgio explica: “o Tag Manager é uma ferramenta que acelera operações. A medição mais aprimorada de comportamentos específicos dentro de uma página depende de mudanças na sua programação”. Segundo o VP Marketing Engineering na Math Marketing, maior parte das marcas se encontram nesse estágio. “A partir do Tag Manager, o analista de dados faz as configurações necessárias o monitoramento do que quer que seja sem precisar delegar os processos para TI a cada nova demanda”, complementa.

Quarto estágio: “eu faço uso de uma ferramenta de teste A/B ou MVT, assim como de heatmap”

 

Para Sérgio, maior parte das empresas brasileiras rumam a esta etapa da maturidade digital em data driven marketing. “É quando as empresas começam a fazer testes. É aí que a coisa fica realmente divertida, porque você pode fazer uso de técnicas de teste A/B ou MultiVariate Testin, o MVT, (entenda o que são teste A/B e MVT clicando aqui) e, se preciso, cruzar os resultados dos testes com o heatmap (mapas de calor)”, afirma. “Quando a gente aplica uma teoria dessas, conseguimos descobrir por fato o que vem gerando conversões”, finaliza.

Quinto estágio: “informações são acessíveis de forma centralizada, faço uso de modelos preditivos”

 

A quinta e derradeira etapa, de acordo com Sérgio, ainda é rara no Brasil. “É quando a marca possui uma visão 360º de seu usuário. Eu consigo saber que aquela pessoa que é ainda anônima porque não se inscreveu tem determinado histórico de navegação e, a partir desse histórico, posso fazer uma oferta endereçada a seus interesses específicos”.

Trata-se do cruzamento de dados de histórico das pessoas que passaram por jornadas dentro do site para inferir sobre as oportunidades de negócios que eu vou ter dentro de uma campanha. A partir da análise de dados, do machine learning, podemos treinar um modelo para entender que, a partir de certo investimento, certos resultados serão atingidos. Este é o marketing preditivo”, explica Sérgio. “Visão 360º e análise preditiva, hoje, definem o nível cinco”, finaliza.

Eai, gostou das nossas dicas? conte para nós em qual estágio sua empresa está, nós podemos te ajudar!

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Marcel Ghiraldini
Post by Marcel Ghiraldini
Setembro 25, 2018
Chief Growth Officer na MATH